terça-feira, 28 de abril de 2009

Já chega né?


Há momentos em que é dificil. Muito dificil achar que consigo! Deixo-me dominar pela ansiedade e como compulsivamente. Há momentos em que não tenho força, e que tenho medo de fracassar e faço auto-sabotagem, acabando por provar a mim mesma que não sou capaz. São muitos anos de luta contra a balança.

Hoje lembrei-me que lá para os 18, 19 anos, cheguei a pesar 95 Kg e que baixei para 73Kg lá para os 20 anos. Mas esta barreira dos 100Kg está dificil.

Não tenho a mesma motivação que tinha quando comecei o blog. E vejo o tempo a passar e pouco acontece. Então resolvi ir ver os meus posts antigos. E no meu segundo post, coloquei algo tipo isto:



  • Não me privar (se quero bolo de chocolate, como 1 fatia e durante essa semana evito comer mais doces)

  • Caso coma mais doces, procuro aumentar a actividade física, mas tudo sem me sentir culpada e sem pressa, pois para chegar a este estado, também demorou tempo

  • Não quero estabelecer metas

  • Andar mais arranjada, cuidar da pele, cabelo, unhas, etc - gostar mais do que vejo no espelho

  • Ir ao ginásio é o momento em que cuido de mim, em que me ponho em primeiro lugar e tal coisa tem que ser prazerosa e não pode ser um sacrificio!

Pois é, isto fui eu que escrevi há uns meses atrás! E escrevi com toda a convicção que "era desta"! E resultou!!! Até eu descarrilar, com consciência.


Tudo o que escrevi nesses tópicos eu deixei de fazer. E agora, embora já tenha perdido um pouquito, sinto que ando a vaguear e que não estou a fazer mesmo com alma, como estava há meses atrás.


Por isso, a minha atitude vai mudar. E amanhã recomeçarei mesmo a sério! E o meu recomeço vai ser igual ao recomeço quando comecei o blog. Sem pressa, com calma, escutando o meu corpo, não obessecada pela balança e procurar a minha auto-estima, que está cá dentro, bem pequenininha, á procura de ser resgatada e bem aumentada!


Já chega né? Há que acordar para a vida!


Beijinhos

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vantagens de permanecer acima do peso


Olá! Vi no blogue do desafio da LuFrancesa um artigo da revista brasileira Dieta Já sobre as emoções e o emagreciemento. E de facto faz muito sentido.

O que mais me prendeu foi a parte em que se discutem as "vantagens de permanecer acima do peso". Pensando de uma maneira mais superficial, quais são as vantagens? Comer tudo o que me apetece sem pensar, pois já estou gordinha mesmo? Parece ser a única, mas...

Uma vez fiz uma lista com as vantagens e as desvantagens de emagrecer ou de ter um peso normal. A parte das vantagens de ter um peso normal, tinha mais items que a parte das desvantagens, claro. Mas... Será que analisei todas as supostas desvantagens?

Ao ler este artigo, lembrei-me de algumas coisas que me tinham dito acerca da obesidade e da resistência que às vezes fazemos ao emagrecimento e que nos vamos sabutando, porque não vemos mesmo o que está lá no fundo. E que as vantagens de estar acima do peso (que ás vezes não queremos identificar, ou queremos negar) às vezes são tão confortantes, mesmo dizendo a todo o mundo que queremos emagrecer, e não o fazemos realmente. E que o processo de emagrecimento só vai até ao fim, se a nossa lista de vantagens de não estar acima do peso for maior que a das desvantagens, para assim, conscientemente fazermos a escolha e irmos até ao fim!

Já me tinham falado que permanecer com excesso de peso, podia ser como um escudo de protecção. Na altura percebi. Mas hoje li o artigo em baixo e acho que vou reflectir mais sobre isso. Sobre os meus medos. Explorar mais esse lado e fazer a minha lista de vantagens e desvantagens com todo o coração. Poderá ser isso que me está a travar.


Aqui está o artigo:


Emoção x emagrecimento

Quando os sentimentos entram em cena é importante ficar atenta ao apetite. Isso mesmo! Além da comida, colocar no prato as carências pode minar seu regime e, sobretudo, o objetivo de manter-se magra. Quem explica é o psicoterapeuta dr. Marco Antônio De Tommaso, da Universidade de São Paulo (USP)


Por que, normalmente, as pessoas recorrem à comida para equilibrarem as próprias emoções?

O alimento não é só nutrição. É uma forma de afeto em nossa vida. Começa, inclusive, na relação que a criança estabelece com a mãe oralmente, quando ainda é um bebê. Nesta fase, quando chora (por motivo de fome, dor, sono, calor, frio ou sede), lhe é oferecido o seio ou a mamadeira. É constituída, então, uma relação precoce: emoção-comida. Assim, o alimento passa a reduzir (em curto prazo) a ansiedade. Já na idade adulta, esta "compensação" leva muitas pessoas a buscarem no que consomem uma forma de atenuar suas emoções negativas.


Então sentimentos como: insegurança, baixa autoestima, rejeição, dentre outros, precisam estar "bem resolvidos" antes de iniciar a dieta?

Se a pessoa utiliza a comida como redutora dessas emoções, sim. Ao menos deverá cuidar delas, durante o regime. Se ela come por ansiedade, por exemplo, tem de tratá-la, se quiser emagrecer.


De que forma?

Cada caso deverá ser individualizado. Para alguns, a adoção de formas de relaxamento e mudanças no estilo de vida já apresenta resultados benéficos. Já para outros, a psicoterapia é uma importante auxiliar.


Muitas vezes, a dificuldade maior não reside "apenas" no emagrecimento e, sim, em permanecer magro. Por que isso ocorre?

Quem é gordo e emagrece não é magro. ESTÁ MAGRO. E só se manterá nesta condição enquanto estiver vigilante com a balança, preservando hábitos saudáveis. Logo, o objetivo deve ser: permanecer com a silhueta afinada e não apenas fazer "mais uma dieta" para perder determinado peso por algum tempo.


Por que algumas pessoas "sabotam" o regime? Quais os fatores que desencadeiam tal conduta?

No processo de emagrecimento, muitas vezes, ela deseja conscientemente emagrecer, mas inconscientemente resiste a isso. A explicação pode estar nos "ganhos" que ela obtém permanecendo acima do peso


Quais seriam estas "vantagens"?

É como se, inconscientemente, a gordura corporal funcionasse como um escudo de proteção. Só para exemplificar, há episódios de mulheres que engordam para neutralizarem a própria sensualidade (por insegurança ou outras questões psicológicas, a pessoa "enfeia-se" para poupar-se de experiências afetivas). Outras justificam a timidez devido ao sobrepeso: "Sou tímida porque sou gorda". Neste caso, esta pode ser uma desculpa para que ela não resolva tal acanhamento, justificando, assim, o seu afastamento social. Há ainda pessoas que fazem da preocupação com o sobrepeso uma maneira de ignorar os outros problemas de sua vida (enquanto se inquietam com o emagrecimento, "esquecem" das outras dificuldades). Se estas questões não forem "trabalhadas", podem gerar uma resistência significativa ao processo de perda de peso.


" Emagrecimento se baseia em três fatores: reorientação nutricional, atividade física e equilíbrio psicológico"



Quais as "fontes de gratificação" que a pessoa deve buscar para evitar os excessos alimentares?

Primeiramente ela precisa compreender que a comida é apenas um prazer, e não o único prazer existente na face da Terra. Ou seja, há outras formas de satisfação. Para aproveitá-las é necessário ressocializar-se: um encontro com os amigos, uma caminhada ou outras formas de entretenimento. Sobretudo, resgatar atividades que goste de fazer ou habilidades que realiza com competência. Abandonar o autoisolamento, que muitas vezes o quadro de obesidade impõe, é fundamental.


Mesmo com a dieta, nem sempre vestir o manequim sonhado acontece no tempo que se espera. Como o ritmo de emagrecimento deve ser compreendido?

Cada um tem o seu. Por isso, é importante cuidar do processo, o que significa comemorar cada vitória conquistada, seja qual for o tamanho dela. Enfim, é fundamental valorizar todas as etapas, alimentando a própria autoestima e bem-estar. Tornar-se magra será uma consequência.


Os "diários alimentares", utilizados para registrar o que é consumido, bem como para identificar os 0fatores estimuladores do apetite são recomendados?

Este procedimento é essencial para descobrir as razões, além da fome, que levam a pessoa a se dirigir ao prato. Muitas vezes, a simples anotação permite uma reflexão: "É fome?" Está provado que quem faz este tipo de monitoramento irá ingerir 20% menos do que comeria se não o fizesse. No entanto, este controle deve ser honesto, ou seja, deve se anotado o que efetivamente foi ingerido.


Quais as atitudes a serem adotadas por quem deseja um emagrecimento eficaz?

É importante aliar controle nutricional, atividade física e equilíbrio psicológico. Além destes princípios, válidos para todos, é importante ressaltar que o emagrecimento exige comprometimento do "candidato". Uma das crenças que a pessoa obesa deve combater é a de que ela é um agente passivo. Acredita que apenas o médico, o nutricionista, o psicólogo, o educador físico ou o remédio irão emagrecê-la. Na realidade, é ela quem deve assumir a responsabilidade pelo emagrecimento, se quiser obter sucesso.


Fonte: Dieta Já


Beijinhos e boas reflecções

sábado, 18 de abril de 2009

O poder das palavras


Olá!

Muitas vezes dizemos coisas que o nosso inconsciente vai registando e que podem prejudicar o processo de emagrecimento. Há palavras ou expressões que podem ser substituidas por outras, levando-nos a ter uma atitude mais positiva e de controlo, durante o processo. As palavras são poderosas! Podem influenciar aquilo que fazemos e o que sentimos. Mesmo quando são ditas por nós.

Por exemplo, eu não gosto de dizer que estou de dieta. Para mim, a palavra dieta tem uma conotação de restrição. Quando me perguntam se estou de dieta, digo que não, que apenas tenho uma alimentação equilibrada, ou mais saudável.

Claro que a palavra dieta refere-se aos hábitos alimentares de alguém e há vários tipos de dieta (hipocalórica, hipercalórica, vegetariana, etc). Mas normalmente a palavra dieta é usada popularmente quando alguém se refere a uma dieta hipocalórica. E quantas vezes se oferece algo de comer a alguém e nos respondem "Não posso, estou de dieta". Essa frase até me dá arrepios! Porque já a usei muitas vezes há anos atrás e porque o facto de dizermos "não posso" retira-nos o poder de decisão. Parece que nos estamos a privar de algo que se não "estivesse de dieta" poderiamos comer. Prefiro dizer "não quero". O "não quero" dá-me poder. Eu decidi que não quero! E não fico a remoer. E claro que depois de se dizer a alguém que se "está de dieta e não se pode", esse alguém pode começar a fazer uma série de perguntas, pode começar a tentar controlar a nossa alimentação, pode tentar sabotar, pode começar a dar "aqueles" conselhos que toda a gente acha que deve dar a quem está a "fazer dieta". E... não há paciência! Mas isto é a minha opinião e aquilo que prefiro fazer, com a consciência do impacto que pode ter em mim.


Exemplos de expressões a mudar:


"Não quero" em vez de "não posso" (Assim, a opção é nossa; o poder da decisão foi feito por nós. O "não posso" impõe a restrição de algo que queriamos comer)


"Quero emagecer" em vez de "preciso emagrecer" ou "preciso perder peso"(Querer algo faz-nos mover, é algo da nossa vontade. Para além disso, a palavra perder tem uma conotação de privação e a palavra preciso, de obrigação)


"Estou gorda" em vez de "sou gorda" (Ser é um estado permanente/definitivo, estar é momentâneo)


"Sei que vai dar certo" em vez de "espero que desta vez dê certo" ( Se dissermos que sabemos, não há dúvida)


Sei que há mais umas quantas expressões que se pode mudar e adoptar uma atitude mais positiva. Como por exemplo expressões que nos rebaixam e vitimizam. Há vários livros na área da psicologia que costuma abordar estes temas, não necessáriamente ligados ao processo de emagrecimento.


Beijinhos

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Índice glicémico

Olá pessoal! Decidi colocar um post sobre índice glicémico.
Os hidratos de carbono que ingerimos entram na corrente sanguínea a diferentes velocidades. Quanto maior o índice glicémico (IG), mais rápido entram na corrente sanguínea e consequentemente, maior será a libertação de insulina pelo pâncreas, pois o corpo tenta equilibrar os níveis de glucose (açúcar).
A escala, indicada em percentagens, baseia-se na ingestão do pão branco como comida padrão, assumindo-se IG igual a 100. Há também quem tome a glucose como valor de referência (100) por ser a substância com IG mais elevado.
Alimentos que afectam pouco a resposta de insulina no sangue são considerados de baixo valor glicémico, e os que afectam muito, de alto valor glicémico.

Classificação IG: Baixo: ≤ 55; Médio: 55-70; Elevado: >70



O índice glicémico é variável consoante a confecção do alimento, ou quantidade de fibras, proteinas e gorduras da refeição, que podem retardar a absorpção rápida da glucose (açucar). Um bom e xemplo é combinar o macarrão com atum ou salmão ­ a proteína magra diminui a velocidade de digestão do hidrato de carbono. Peça uma salada verde também é uma boa ideia!Com uma dieta à base de grãos, pães e massas integrais ou pouco refinados - alimentos com baixo ou médio IG - devido à quantidade de fibras que contêm, a digestão é mais lenta e a glucose é liberada aos poucos, fornecendo-nos energia por mais tempo e ficamos sem fome.

Os mais recentes conhecimentos de nutrição apontam o elevado nível de insulina como a causa comum à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, elevação dos níveis de colesterol e triglicéridos e predisposição para o agravamento das doenças degenerativas e doenças auto imunes.A insulina é a hormona produzida pelo pâncreas sempre que há uma subida do nível de açúcar no sangue proveniente da ingestão de alimentos. A insulina tem como missão no nosso organismo «dar ordem de armazenamento» dos açúcares alimentares, sob a forma de gordura. Sempre que comemos alimentos que no processo digestivo se transformem em açúcar a insulina será libertada e fará o açúcar baixar no sangue para o encaminhar para o processo de armazenagem de energia: a formação de gordura.

Sob o ponto de vista bioquímico tudo se passa deste modo:


1º Ingestão de alimentos doces, açúcar ou cereais refinados que no processo digestivo se transformam rapidamente em açúcar – glicose - de fácil assimilação. São os alimentos de elevado nível glicémico.


2º Esta assimilação rápida de glicose acciona o estímulo para o pâncreas produzir insulina.


3º O pâncreas produz uma grande quantidade de insulina porque «percebeu» que o nível de glicose subiu muito depressa no sangue (porque os alimentos ingeridos eram de elevado índice glicémico).


4º A insulina em quantidade abundante faz sair muito rapidamente a glicose do sangue para o armazém - gordura.


5º O nível de glicose cai para valores inferiores aos de manutenção de fornecimento de energia ao cérebro – hipoglicémia reactiva – e o cérebro entra em sofrimento!6º A pessoa tem uma intensa sensação de cansaço e de fome e sente necessidade absoluta de comer cada vez mais doces ….


7º Perante uma nova e repetida ingestão de doces e alimentos de elevado índice glicémico, o pâncreas produz cada vez mais insulina – inicia-se o processo de hiperinsulinismo.


8º Perante níveis tão altos de insulina os receptores celulares para a insulina deixam de responder adequadamente exigindo cada vez mais insulina para activarem o processo metabólico que lhes é divido. É a insulino-resistência!


Para baixar o IG de qualquer receita

Sopa: Inclua legumes e porções generosas de verduras.
Massa: Prepare-as al dente e misture verduras e legumes.
Arroz: Troque o arroz branco por arroz basmati, arroz integral ou arroz selvagem.
Sandes: Prepare com pão integral e acrescente folhas verdes no recheio.
Bolos: Substitua parte da farinha de trigo branca por farelo de aveia, semente de linhaça ou farelo de trigo.
Pão: Troque parte da farinha branca por farinha de trigo integral, farelo de aveia, semente de linhaça, gérmen de trigo, nozes e sementes.
Cremes e pudins: Acrescente um pouco de canela em pó, noz-moscada, casca de laranja ou essência de baunilha para acentuar o sabor doce e reduzir a necessidade de açúcar.
Tartes: Prepare o recheio com mais fruta e menos açúcar. Substitua parte da farinha de trigo branca da massa por aveia e farelo de aveia.


Fontes:



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mitos...


Olá pessoal! Encontrei um artigo no site Selecções Reader's Digest com 8 mitos sobre o exercício físico. Achei interessante e resolvi colocar aqui. Por vezes as pessoas têm ideias pré-concebidas em relação ao exercício e as coisas acabam por não funcionar tão bem. Não há nada como alguém que nos oriente e que nos tire as dúvidas.

A minha alimentação na semana passada não foi das melhores, mas pelo menos não engordei. Tenho feito o registo de tudo o que como e actividade física. Estou-me a portar muito bem durante esta semana. A semana ainda vai a meio, mas as perspectivas são boas! Vamos lá a ver...



"8 Mitos sobre Exercício Físico


O exercício físico é imprescindível para a sua saúde e bem estar. Desmistifique algumas das ideias erradas que se pode ter sobre ele.

Mito 1: O exercício cardiovascular matinal em jejum queima mais gordura.
Não há prova científica da teoria da queima matinal de gordura. Na verdade, tem melhores hipóteses de fazer o seu exercício aeróbio com consistência se a hora do dia é a que melhor condiz com o seu estilo de vida, seja de manhã, à tarde ou à noite. Há também maiores hipóteses de não progredir se actuar conforme este mito.
«Se fizer exercício em jejum, gastará energia muito mais, e a qualidade do exercício diminuirá em consonância», diz Gerard Recio, especialista de Desempenho Desportivo da empresa Twist Conditioning. Recio recomenda a ingestão de alimentos de digestão fácil, como uma peça de fruta, para restabelecer os níveis de energia de modo a que músculos e organismo tenham fontes de energia bastantes para o exercício.


Mito 2: Os músculos pesam mais que a gordura.
Muitas vezes os treinadores confortam os seus clientes preocupados com o que a balança lhes indica, dizendo que não estão a perder muito peso globalmente porque os músculos pesam mais que a gordura. Não é bem assim. Um quilo de músculo pesa o mesmo que um quilo de gordura, como, aliás, um quilo de qualquer coisa.
A confusão encontra-se não no peso da substância, mas na sua densidade. Os músculos são muito mais densos que a gordura pelo que ocupam menos espaço, querendo isto dizer que, quanto mais músculo tiver, mais pequeno e elegante parecerá. Portanto continue a levantar esses pesos.

Mito 3: O exercício de baixa intensidade queima mais gordura.
Isto é verdade durante o exercício, mas não depois. Os exercícios desempenhados em baixa intensidade queimam de facto uma percentagem mais elevada de calorias derivadas da gordura do que as derivadas dos hidratos de carbono, uma vez que estes são poupados para actividades de maior intensidade. No entanto, isto não é razão para praticamente não suar durante o exercício.
Mais importante do que o combustível utilizado durante o exercício é o número de calorias queimadas e, sem dúvida, quanto mais intenso o exercício, mais calorias são gastas. Acresce que o exercício de alta intensidade também queima mais calorias (principalmente as derivadas da gordura) após o exercício, resultado de um ritmo metabólico mais elevado. Portanto, ignore as áreas de queima de gorduras na máquina elíptica e aumente o esforço.


Mito 4: Pode-se comer tudo o que apetecer desde que se faça exercício.
Quem me dera que fosse verdade… mas, infelizmente, não é. «É bom premiar-se com alguns mimos de vez em quando», diz Recio. «Mas nem toda a gordura presente nas nossas “comidas de plástico” preferidas se vê a olho nu», acrescenta. «Alguma gordura fica escondida no organismo como gordura visceral.» Este tipo de acumulação de gordura é particularmente perigoso para a saúde. Claro que pode fazer exercício durante horas sem fim e continuar magro apesar de uma dieta de hambúrgueres e chocolates, mas as suas sessões de exercício terão muito melhores resultados se abastecer o organismo com alimentos saudáveis.

Mito 5: As mulheres que fazem levantamento de pesos ficam musculadas e masculinas.
Parece que há muitas mulheres que pensam que fazer algumas flexões e exercícios de braços as vão transformar em culturistas. Mas antes de se compararem a culturistas de classe mundial, deveriam lembrar-se do papel fundamental desempenhado pelos genes, pelo treino exigentíssimo e pelos suplementos dietéticos. Como Recio sempre diz às suas clientes femininas, teria que treinar de forma extremamente dura e comer carradas de calorias para juntar toda aquela massa muscular.
Treinar a força é muito importante para as mulheres, uma vez que estas têm menos músculo e massa óssea, o que aumenta a susceptibilidade à osteoporose. Um pouco de músculo é também um queimador de gordura, uma vez que é metabolicamente muito activo e por sua vez aumentará a queima de calorias diárias. Portanto agarre esse haltere e exercite-se.

Mito 6: A redução localizada é possível
Reduzir localizadamente é a crença de que pode exercitar ao extremo qualquer área do seu corpo para reduzir a gordura. Boa sorte. Uns abdominais bem desenhados têm mais a ver com as calorias que queima e aquilo que põe na boca do que com o número de flexões que faz por dia.
«Quando o corpo queima tecidos gordos, fá-lo retirando pequenas quantidades de todas as partes adiposas do corpo e das gorduras viscerais de diferentes regiões», diz Recio. Por mais anúncios que veja de equipamentos para exercícios abdominais ou adelgamento das coxas, acredite que se lhe parece bom demais para ser verdade é porque de facto só parece.

Mito 7: Devem-se fazer alongamentos antes do exercício.
A maior parte das pessoas faz alongamentos antes de levantar pesos, correr ou ir para o campo de jogos, pensando que reduzirá as probabilidades de lesão e melhorará o desempenho. Mas não existem provas de que os alongamentos estáticos (manter um alongamento durante algum tempo, por exemplo) antes do exercício reduzam a probabilidade de lesões. Na verdade, os alongamentos em excesso antes do exercício podem provocar uma redução na força e energia muscular.

Em vez disso, Recio aconselha os «alongamentos dinâmicos» (alongar activamente os músculos mediante movimento dinâmico) «Isso submete os músculos a intensidades e velocidades diversas de movimento», diz Recio. Este tipo de alongamento específico do desporto prepara também a mente e os músculos para a actividade que irá ser efectuada.

Mito 8: Quanto mais exercício, melhor
Muitas pessoas acreditam que se algum exercício faz bem, então, mais exercício faz melhor. Mas lembre-se de que o desenvolvimento muscular não se verifica na sala de halteres. «Com a dieta e o repouso adequados, o organismo fortalece os músculos e os ossos em resposta ao exercício, de modo a estar preparado para a próxima sessão», diz Recio. Sem o descanso adequado, o corpo não terá a oportunidade de se reconstruir e regenerar."




Beijinhos

sábado, 11 de abril de 2009

Celulite


Olá meninas!

Celulite como o próprio nome sugere, é uma inflamação da célula. A celulite ocorre a nível das células do tecido subcutâneo, onde a microcirculação dos capilares (pequenos e finos vasos) no tecido adiposo encontra-se deficiente.

O seu aparecimento depende de factores como:




  • predisposição genética


  • factores hormonais


  • alimentação


  • vida sedentária


Recomenda-se, habitualmente, às pessoas com celulite ou que desejam prevení-la, que façam uma dieta desintoxicante, incluindo muitas frutas frescas, verduras e legumes e deixando de tomar chá preto, mate, café e álcool.



- diariamente, após o banho, massageie as pernas e coxas com creme anticelulite. Os movimentos devem ser leves, circulares e ascendentes, desde o tornozelo até o quadril. O mesmo pode ser feito nos braços, indo até o ombro. O processo serve para mobilizar os líquidos acumulados. (VER ABAIXO LINK PARA APRENDER A MASSAGEAR)



- Prefira saltos baixos: o uso de salto alto dificulta a circulação.



- Respire correctamente, para ajudar a liberar toxinas, relaxar as tensões e auxiliar o sangue na sua função oxigenadora.



- A natação e a hidroginástica são as atividades especialmente aconselhadas no combate à celulite, porque trabalham toda a musculatura de forma harmoniosa, além de massagear os tecidos.



- Caso prefira algum outro exercício, escolha um de menor impacto, mais moderado e sem movimentos bruscos, para não agredir os tecidos. Substitua, por exemplo, a corrida pela caminhada.



- Sempre que puder, coloque as pernas para o alto, flexione e estenda os dedos dos pés, faça rotação externa, interna, flexão e extensão dos tornozelos, para facilitar o retorno venoso.



- Quando ficar muito tempo em pé ou sentada, descanse um pouco com as pernas para cima.- Prefira as peças folgadas e confortáveis. Não use cintas redutoras, que dificultam a circulação venosa e linfática. As roupas justas também prejudicam a circulação.



- Aumente a ingestão de frutas e vegetais crus e cozidos.



- Troque frituras por assados ou cozidos.



- Evite consumir açúcar refinado.



- Evite sal em excesso: ele favorece o edema, factor importante no processo da celulite.



- Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas em geral.



- Evite cigarro: a nicotina e o alcatrão aumentam a espessura dos vasos sangüíneos, dificultando a circulação.



- Beba bastante água, para ajudar a eliminar as toxinas.



- Coma alimentos ricos em fibras (cereais integrais, frutas, verduras), a fim de melhorar seu hábito intestinal



Cliquem AQUI para aprenderem a massagear o corpo, enquanto espalham o creme.



Fontes: Wikipedia, http://www.saudenarede.com.br/celulite/5celulite.htm



Beijinhos e BOA PÁSCOA!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Menos 1 Kg


Olá pessoal!

Perdi um quilo. Estou com 104Kg, nada mau!

É um pouco triste quando me peso e vejo o ponteiro mais afastado dos 100. Antes de "cair em tentação", estava perto e esperava passar rápido para sair dos 3 dígitos.

Ainda procuro pensar no que correu mal. Não sou uma pessoa disciplinada. Nem acho que serei capaz de renunciar a alguns prazeres culinários. Já segui vários planos alimentares (durante meses) e acabava por ficar ansiosa se me desviava um pouco. O certo é que acabava por desistir. Desta vez, não segui um plano para não estar sobre pressão. Basei-me nos meus conhecimentos de nutrição (tudo aquilo que aprendi durante muitos anos). Deu bons resultados, nunca sentia fome, seguia as regras de uma alimentação saudável, não me sentia sobre pressão e sentia que me controlava. E é isso que acho que vou fazer outra vez. Mas com cuidado, para não voltar ao meu padrão de comportamento alimentar de vários anos.
Muito importante também é a actividade física. Sinto que regredi bastante, mas a pouco e pouco chegarei lá!

Bjs


quarta-feira, 1 de abril de 2009

FitBall

Olá! Cá continuo com uma RA ainda não a 100%. Ainda não consegui ir todas as vezes que queria ao ginásio, mas para lá caminho. Estou a caminhar para o velho ritmo. Não me pesei, mas noto que já perdi alguns centímetros. Agora rumo novamente para os 99Kg, desejando muito sair dos 3 dígitos. E vou conseguir! Tenho que conseguir!

Tenho ido a umas aulas de Fitball. Adoro!!!

Uma das vantagens de fazer ginástica com bola é a falta de equilíbrio. Explica-se: como o objeto não passa de uma superfície instável, o esforço exigido durante o movimento é maior o tempo todo. Por isso, além de focar regiões específicas - como pernas e bumbum -, você vai acabar trabalhando alguns grupos musculares superdifíceis de alcançar por meio da ginástica convencional. O melhor é praticar este treino ao menos quatro vezes por semana, em dias alternados, associado a uma atividade aeróbica de 30 minutos, três vezes por semana.

Aqui estão ilustrados alguns exercícios que se pode fazer por exemplo em duas séries de 20.



Para uma melhor explicação e exemplos de exercícios, vão ao site http://corpoacorpo.uol.com.br/Edicoes/198/artigo8368-1.asp

que tem os exercícios explicadinhos!

Beijinhos